"Reconhecer Cristo no Antigo Testamento é necessário para obedecê-Lo a partir da Nova Aliança".
Os cristãos são conhecidos por serem zelosos com o estudo bíblico. Contudo, a maior parte dos membros das igrejas não lê o Antigo Testamento, exceto pelos livros de Salmos e Provérbios, quando muito, o histórico de Rute. É claro que a grande maioria conhece as grandes histórias (criação, arca de Noé, Davi, Daniel, etc.). E não podemos ser injustos, alguns versos realmente estão na ponta da língua tanto de adultos como de crianças, tais como: 2 Crônicas 7.14; Salmos 119.105; Isaías 9.6 e Malaquias 3.10. Mesmo assim, a leitura mais prazerosa dos cristãos é notoriamente o Novo Testamento.
Logo, vamos pensar em três razões oferecidas pelo Novo Testamento para que a Igreja seja estudiosa e conhecedora do Antigo. Afinal, reconhecer Cristo no Antigo Testamento é necessário para obedecê-Lo a partir da Nova Aliança.
1 - Jesus utilizava a lei em seus ensinos (Mateus 22.37-40).
Diante da importantíssima pergunta sobre o maior mandamento, Jesus respondeu com dois textos do Pentateuco (Dt 6.4-5; Lv 19.18). Isso revela que Jesus aprendeu, viveu em conformidade e ensinou as palavras do Antigo Testamento.
2 - As Escrituras testemunham de Jesus (Jo 1.45).
Enquanto Jesus chamava os seus discípulos, eles conversavam uns com os outros dizendo terem encontrado aquele sobre quem Moisés e os profetas falavam. Evidentemente, os discípulos levaram em conta o testemunho do Antigo Testamento para interpretarem a pessoa e o ministério de Cristo.
3 – Toda Escritura é dada pela inspiração de Deus (2 Tm 3.16-17).
O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo que as Sagradas Letras que ele havia aprendido na infância, o fariam sábio para a salvação por meio de Jesus. Não há como duvidar que as Escrituras que o jovem Timóteo aprendeu desde a infância eram exatamente os livros do Antigo Testamento. Por essa razão as Escrituras são úteis para doutrina, para repreender, para corrigir e para instruir em justiça para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.
Podemos concluir com uma razão a mais: no caminho de Emaús, Jesus ensinou a dois discípulos tudo – e isso deveria gerar um grande eco nos ouvidos de cada cristão “tudo, udo, udo, udo...” – o que a lei e os profetas diziam a respeito dele (Lc 24.27). Não temos como saber pelo Novo Testamento se algum de seus autores era exatamente um daqueles com quem Jesus falava nessa ocasião, e mesmo que fosse não sabemos se relatou de forma clara tudo o que Jesus disse. Por essa razão devemos nos colocar em humildade diante do texto bíblico estudando-o diligentemente para perceber Jesus presente e atuante tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, pois foi o próprio Mestre quem disse: “Examinai as escrituras; porque nelas pensai que tendes a vida eterna; e são elas que testificam de mim”. (Jo 5.39).
Em Cristo.
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Willian C. Martins

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