“Eles responderam a Josué: “Faremos tudo
que você ordenar e iremos aonde nos enviar. Obedeceremos a você como obedecemos
em tudo a Moisés. Que o Senhor, seu Deus, esteja sempre com você, como esteve
com Moisés”
Josué 1:16-17.
Após 430 anos de exílio[1] e sob pesado regime de escravidão, o povo de Israel jamais poderia ser liberto a não ser por um milagre sobrenatural. O clamor do povo subiu ao céu e o Senhor decidiu por finalizar com aquele período de calamidade. Israel fora tirado do Egito com mão forte do Senhor por meio da instrumentalidade de seu servo Moisés, relato este registrado ao longo do livro de Êxodo.
Foi nesse contexto que Moisés passou a preparar seu sucessor, Josué, homem íntegro, corajoso, guerreiro e sensível ao chamado de Deus. Josué não apenas servia a Moisés, mas era seu auxiliar direto, tanto para assuntos do cotidiano quanto em questões espirituais de grande relevância, por exemplo, no episódio da subida ao monte Sinai[2] junto com Moisés para receber as tábuas da Lei, bem como a participação nos encontros com Deus na tenda da congregação[3].
Foi nesse contexto que Moisés passou a preparar seu sucessor, Josué, homem íntegro, corajoso, guerreiro e sensível ao chamado de Deus. Josué não apenas servia a Moisés, mas era seu auxiliar direto, tanto para assuntos do cotidiano quanto em questões espirituais de grande relevância, por exemplo, no episódio da subida ao monte Sinai[2] junto com Moisés para receber as tábuas da Lei, bem como a participação nos encontros com Deus na tenda da congregação[3].
Já se cumprido os dias de Moisés, Deus o
revela que ele não poderia atravessar o Jordão e entrar na terra da promessa[4], sendo assim, Moisés apresentou
Josué ao povo como seu sucessor[5], pois, além de ser uma
escolha do próprio Deus, já estava preparado para assumir a liderança e
condução do povo. Após a morte de Moisés o próprio Senhor se encarregou de animar
e comissionar Josué para a mais relevante tarefa de sua vida: dar continuidade
ao trabalho de Moisés e conduzir o Seu povo na conquista da terra que mana
leite e mel, relato este que está registrado no primeiro capítulo do livro de
Josué.
Josué recebe ordens diretas de Deus e as
ouve atentamente e, sem questionar, obedece ao mandado, assumindo de imediato o
papel que acabara de receber; na sequência comunica ao povo tudo o que o Senhor
lhe havia ordenado.
O povo, ao receber as diretrizes do seu
novo líder, se compromete a obedecer incondicionalmente, assim como o próprio
Josué havia feito (Josué 1:16-17).
Há no Antigo Testamento um grande número
de exemplos de obediência aos preceitos de Deus, mas este relato figura como um
dos mais marcantes, pois não havia dúvidas quanto ao propósito, quem deu a
ordem, a origem e o cumprimento das promessas. A obediência era baseada na
confiança em quem a efetuou, ou seja, o próprio Deus. Enfim, o tempo de
caminhada junto de Moisés e as experiências vividas referendavam tamanha fé no
Deus vivo e verdadeiro, o que pode ser entendido como amadurecimento espiritual.
O povo conhecia o histórico da vida de
Josué; quem o preparou, abençoou e o capacitou para esse trabalho, que fazia
toda a diferença. Havia verdadeira confiança no coração do povo e na retidão do
caráter e ética de Josué; a sabedoria e a graça do Senhor estavam sobre ele;
tudo isto foi adquirido com o tempo.
Quantas vezes ficamos preocupados quanto
a escolha de determinados líderes, seja para qual for a atividade. Quando a
motivação não é correta, todos ficamos apreensivos quanto aos resultados. Contudo,
não é assim com Deus; os critérios dEle são diferentes dos homens; Ele sonda os
corações e conhece o íntimo e não se guia por aparências ou questões externas.
Moisés, o discipulador; Josué, o discípulo.
Havia confiança mutua entre esses dois homens e os reflexos de caráter de um
era ratificado pelo outro. Há um ditado antigo que diz: “diga-me com quem
andas e direi quem tu és” (anônimo). A figura de Josué estava
diretamente relacionada à Moisés, o que dava ao povo a segurança de se entregar
à sua liderança. Outro aspecto importante a destacar era que Josué ouvia a Deus
intimamente, assim como Moisés, o que dava plenas garantias ao povo que poderia
confiar nas promessas dadas por Ele.
Pensando sobre esses aspectos podemos
fazer uma auto análise da nossa própria vida. Tenho eu obedecido aos conselhos
do Senhor sem questionar? Tenho depositado toda minha confiança nas promessas
de Deus de todo o meu coração, de toda a minha alma e todas as minhas forças?
São questões relevantes que precisamos refletir,
a partir do testemunho desses dois homens de Deus, que nos dão subsídios para
compreender a relevância que temos perante as pessoas a nossa volta. Somos
representantes e embaixadores do Deus Eterno e nossa vida precisa ser sublinhada
de ações que arremetem às pessoas olharem para Ele, em quem nos espelhamos. Precisamos
ser pessoas confiáveis, nossas palavras e conselhos precisam ser dignos de aceitação
e repletos de amor. Nossas palavras precisam ser frisadas por nossas ações. Uma
vez que nosso mundo passa por crise de caráter e verdade, ele necessita de
pessoas que tenham essas virtudes como referenciais. Que sejamos os vetores da
mudança! Do modo como Josué obedeceu, estejamos dispostos a obedecer prontamente
ao nosso Pai celeste e a vocação a que fomos chamados.
Clemilson A. Guimarães

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